sábado, 19 de setembro de 2009

MANOBRAS SUBVERSIVAS EM PERÍODO ELEITORAL

Senhores parceiros de cooperação, parem com esta vergonhosa ingerência em assuntos soberanamente resolviveis por moçambicanos

Um Galo Forjado!

Dirijo este meu apelo ao bom senso dos pares daquele senhor arrogante Tod Chappman (Deus queira que com a nomeação da embaixadora se vá embora desta pátria) que eivados pelas intenções obscuras que tem procura a todo o custo colocar-nos areia nos olhos. Sim, isso mesmo, areia nos olhos do povo pois senão vejamos:

ACTO 1 – UM MOÇAMBIQUE PARA TODOS OU UMA MENTIRA GROSSEIRA?

Daviz Simango é expulso da Renamo depois de problemas internos com a liderança daquela formação política que está em queda constante no que a sua imagem diz respeito. Daviz sai numa velocidade meteórica, rotula a sua imagem como a de um líder que sem a “perdiz” pode conseguir pontos na Beira, rotula-se de vitima de perseguição, zarpa e em tempo recorde surge como candidato a Presidente do Conselho Municipal da Cidade da Beira, cargo que os beirenses o atribuem para um mandato de 05 anos.

Mal tenha tido a oportunidade de passar por uma segunda acção governativa na Cidade da Beira, eis que o mesmo Daviz, após testar a sua popularidade naquela Cidade central coloca um palhaço chamado Geraldo de Carvalho a correr com tudo e todos e a fazer do munícipio o seu feudo.

Lutas intensas na Beira, troca de mimos, troca de cartões, saida de membros daqui para ali e vice versa, lá vai se vendo um trovoar de palavras.

Hoje diz que Moçambique é para todos. Pura mentira: Mal chegou ao cargo de Presidente, Mbararano, Ferraria, todos renamistas e frelimistas foram corridos por Daviz numa acção protagonizada com recurso a força da sua caneta. E a corrida levou aos moçambicanos para todos os lados do desemprego. Nessas despedidas, deixa alguns familiares, parentes e amigos continuarem naquele município. Ao nível dos bairros procura desacreditar todas forças que o foram contrárias no periodo da campanha e até consegue algumas. Na sua tenaz acção usa o tribalismo como arma de arremesso (Moçambique continua para todos?) para expulsar quem lhe apareça pela frente. Ao nível da Assembleia Municipal vê o seu orçamento reduzido a pó e procura “pegar as paredes” que lhe vão caindo.


ACTO 2 – ANTI- PATRIOTISMO PRESIDENTE ABANDONA BEIRA E VAI AO ENCONTRO DE FAMILIAS REACCIONARIAS PORTUGUESAS QUE SENTEM SAUDADES DO COLONIALISMO

Daviz cria com apoio sábido de alguns moçambicanos anti-patriotas uma força política. Alia o galo ao simbolo e atribui-lhe o nome. MDM.

Figuras de proa do conclâve de Dhlakama começam a abandonar o ninho da perdiz e põem Mazanga, Muchanga, Mbararano e o próprio Dhlakhama em parafusos. O problema é que “o pai da democracia” que em tempos de guerra auferia do Apartheid e de Smith começa a ver os doadores a bazarem e apoiarem o puto Daviz. Sim, os doadores a apoiarem. Nós os moçambicanos sabemos e não somos de todo burros. Deixem-se deste tipo de palhaçadas, pois nunca nenhum moçambicano o faria nas vossas terras!

Daviz corre atrás daqueles que com 20 quilos, deixaram o país em 24 horas. Procura pela família mais condoida pelo facto de ter deixado a terra que fora antes um feúdo de Salazar para os “terroristas” da FRELIMO. Esses que hoje estão a fazer maravilhas para o país.

Sem consultar o povo da Beira, sem falar com os moçambicanos e contando com o apoio dos doadores, tem as portas da UE a abrirem-se.

Afinal, quem começa a colocar Daviz no contacto com a nata da política europeia e com que objectivos. Afinal começa a ver-se aqui que há europeus e americanos interessados, já que com Dhlhakama e Raúl Domingos tudo foi por água abaixo.

De lá o Presidente que abandonou os beirenses começa a reunir dinheiros ao ponto de hoje ter tanto que até rejeita o valorzinho que a CNE dá aos concorrentes e aos partidos que concorrem para o pleito de Outubro.


ACTO 3 - SENHORES PARCEIROS DE COOPERAÇÃO, NÃO ESTAIS PRESENTES A UM POVO BURRO

Em velocidade meteórica, o Presidente que abandonou os beirenses surge a colocar pseudo delegados nas provincias. Se na Renamo não houveram eleições internas livres, transparentes e democráticas, no MDM as mesmas aconteceram via telefone.

O amigo leitor deve estar a questionar como é possivel eleições serem feitas ao telefone? Foram sim. Perguntem ao Azagaia que apenas com um telefone e umas musiquinhas na caravana viu-se cabeça de lista. E hoje por hoje, Todd Chappman chama por uma inclusão. Nenhum dos individuos no MDM passou por qualquer eleição. Se sim, desafio que mostrem actas com datas, locais, hora, agenda, vencidos, vencedores, etc. Tudo tal como se faz num verdadeiro processo democrático. E disto eu tenho a certeza, porque o Lutero Simango assim confessou em conversa com alguns dirigentes da CNE que rejeitaram o pedido deste de colocar algumas listas de candidatos fora do prazo que o próprio Lútero esqueceu na bagageira da sua viatura durante mais de 03 dias para além do prazo final de apresentação da candidatura. Lutero, jura que não foi assim! Jura pelos teus! Se o fizeres, serás castigado porque estarás a mentir.

ACTO 4 – O PROCESSO DE CANDIDATURA PRENHE DE FALCATRUAS

Um processo emaranhado em confusão porque mal parido. Se nem o PIMO que está nisto há bué anos, nem o PDD como é que em seis meses o MDM teria candidatos a Deputados da Assembleia da República e candidatos a Membros das Assembleias Provinciais e por conseguinte os seus suplentes?

A equipa do MDM comete erros grosseiros. Coloca nas pastas apenas BI’s e não lá coloca atestados de residência, certificado de registo criminal entre outros documentos. Porque as eleições foram ao telefone, nem sempre é possivel voltar a encontrar os mesmos eleitos ao telefone, os pseudo-delegados do movimento fazem demarches, transpiram, gastam a sola dos sapatos. Entretanto não conseguem encontrar os mesmos “eleitos ao telefone” pois, por uns já não era conveniente. Por outros a mudança de moradia era um factor. E o Chappman não vê nada disto. Apenas quer inclusão. Estejam eles fora ou dentro da Lei. E nas terras do Tio Sam ó Chappman as coisas funcionam inclusivamente assim? Atropelando a lei, pontapeando os mais elementares pressupostos de um estado de DIREITO-democrático? E sublinha o direito porque o Chappman esquece-se desta palavra. Nela, fez um trocadilho da seguinte maneira Estado inclusivo-democrático. Ora valha-me Deus! Senhores parceiros de cooperação, assim não é agir conforme foram orientados. Imaginem se isto se passasse nos vossos países?

E alguns moçambicanos incautos deixam-se levar pela lavra destes irmãos. Procuram o Governo para informarem de um alegado descontentamento. Mas que descontentamento? Por não estar incluso o Partido que deixou para trás a Renamo e o PDD? E nós moçambicanos nem nos apercebemos que eles fazem nos estes jogos. Hoje apoiam o Dhlakhas. Não dá! Logo apoiam o Raúl, dão umas bicicletas e uma camisetes aqui, não da e logo passam para outro. Assim vão usando os moçambicanos como se de umas verdadeiras calcinhas se tratassem. Afinal onde mora o nosso orgulho como moçambicanos? Onde mora a nossa verticalidade? Porque tratarem-nos assim? Querem zimbabwenear esta pátria de herois?

Por favor, aos parceiros de cooperação digo em nome dos que não tem esta oportunidade. É feio! É feio!

Esse mesmo Chappman que reclama inclusão, esquece-se da pior exclusão que assistimos de quatro em quetro anos na terra amiga de Bin Laden. De tão inclusivos que são, apenas dois candidatos de apenas dois partidos são largamente inclusivos para correrem a casa branca.

E já por cá, inicialmente concorriam 09 candidatos a Presidência, Daviz não foi varrido dos 06 que não mereciam receber uma quinhenta do orçamento do Estado pago por todos nós. Imaginem um Viana que afundou a Link roubando. Um Neves Serrano que mesmo estando na CNE só lhe ocorria um copo de cerveja no Goa e uma donzela. Como o Presidente ausente da Beira não caiu, ai não há problema nenhum. Mesmo que o Dhlakhama caisse, seguramente os doadores não estariam interessados pois este já nada vale. Nem sequer conseguir sair de Maputo com um número significativo de camisetes imaginem só por ter levado uma cabeçada do Mazanga, esse que apanhou recentemente um ataque cardiáco por andar ai de baboseiras em baboseiras com os seus sequazes que o querem distante da Cidade de Maputo.

Agora, se o Daviz tivesse caido, ai seria um Terramoto ou Piromania como o abençoado por alguns dolares do Savana apelidou a acção de Leopoldo da Costa, Presidente da CNE que agiu na estrita legalidade da Lei.

Imaginem só, de acordo com a carta do MDM enviada a CNE pelo seu mandatário, eles solicitam o uso de computadores da CNE e outros meios para arrumar processos de pessoas que foram eleitas ao telefone. Aparece o MDM já não com os mesmos candidatos, nem sequer com os suplentes, mas com outros candidatos que de acordo com a Lei estariam vedados de concorrer, pois não havia força maior qualquer, tal como a Lei impõe para o caso de retirada de algum candidato.

Somos pobres, mas não somos burros e não nos empurrem para uma situação caótica do Zimbabwe para passarmos a um GUN!

Aquele abraço patriótico!

3 comentários:

Nelson disse...

O MDM e Deviz Simango incomoda mesmo a muitos. Só me resta saber porque será!

Gildo disse...

Provavelmente incomode por ter uma agenda obscura. Afinal de contas a maioria dos Moçambicanos não quer violência, nem desrespeito às leis.

Anónimo disse...

RESPOSTA AO ARTIGO INTITULADO “UM GALO FORJADO”


“Eu sou o chão que você pisa, e o poço que mata a sede de todos.”

Paulo Coelho, escritor brasileiro


Li um artigo anónimo com o título “Um galo forjado”. Marginalizando o estilo e o tom, que são muito elevados e baixos, em defesa da democracia, gostaria de responder ao anónimo o seguinte:

O homem que o anónimo ataca chama-se Daviz Mbepo Simango, edil da Cidade da Beira e candidato às eleições presidenciais de 28 de Outubro próximo. Um homem do povo e para o povo. Ao contrário de si, anónimo, sem nome próprio e, além de mais, prostituto mental, que a mando de alguém ou por interesses de facto poderosos e tendenciosos esconde-se entre às paredes escuras, lançando uma série de rajadas de tiros de artilharia envenenados contra o filho do povo – Daviz Simango.

O exercício mental, desnecessário e ocioso, que o anónimo faz no seu artigo de opinião contra o filho do povo, sua família e aos militantes do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) prova, nada mais e nada menos, a sua falta de respeito pelo próximo, um feitio aliás próprio de boçais e doentes mentais, género mais perigoso dos comportamentos humanos. A Fé, mais do que uma orientação moral e religiosa, pode e é realmente um bom antídoto para esta sua doença senil, cujo leito aguarda por si no manicómio. Trate-se.

O anónimo nem sequer poupou os esforços abnegados dos doadores, estes “patrões” dos moçambicanos, dele próprio e dos seus. Este país, que sem a ajuda dos impostos dos contribuintes estrangeiros, seria um caos total, tal e qual está hoje a nossa justiça. Só o anónimo, quão Judas Iscariote encarnado, não percebe que os seus supostos mandantes vivem e sobrevivem de mão estendida, para garantir o andamento do Aparelho do Estado, bem como dos seus ordenados. Caos que o Sistema ajudou a criar, quando em 1975, o povo outorgou-lhes o direito de governar o país. Lembre-se, porém, que o país não é pobre, pobres são aqueles que como o anónimo que estão habituados a pescar em águas turvas e de tentar apagar com borracha a História de Moçambique.

O anónimo não deve ter os pés assentes no chão, é um abutre humano, que só desce à terra para se alimentar das suas vítimas inocentes, como é o caso de Daviz Simango, filho da pátria, amado e acarinhado pelo povo, dentro e fora do país. É pena, pois, assim nunca conseguiremos erradicar a hecatombe mental no país, cujo exemplo mais nítido vem de si. Pessoas que como o anónimo ganham a vida a fazer mal ao próximo, porque estão insatisfeitas consigo próprios e com o mundo. A Fé em Deus, tal como lhe recomendei lá acima, é um remédio certo para lhe livrar desse tsunami mental.

Daviz Mbepo Simango, isso mesmo, o nome do meio deste filho do povo, também arquitecto de unidade nacional significa, em minha língua materna, ventania ou coisa análoga. Sim, ventania porque veio em momento certo para arremessar os resíduos tóxicos que causam dor ao país. A lixeira onde, aliás, o anónimo busca as suas forças para atacar pessoas inocentes e comprometidas com o interesse nacional deve ser arremessado e é exactamente isso que o mbepo pretende fazer. Cuide-se e volte a socializar-se, o lugar dos abutres humanos é na masmorra, porque são altamente perigosos ao país e ao mundo em geral.

É curioso um aspecto que quero compartilhar consigo, meu caro anónimo, desde que o Engº Daviz Simango abandonou a Renamo e formou o MDM nunca teve paz, como se um tsunami tivesse assolado o coração dos seus detractores, inclusive o seu anónimo. Mas ninguém irá impedir a bússola do destino de atingir o porto seguro, um porto que sirva de rumo para o país andar para a frente.

A bem da democracia.

Viriato Caetano Dias