quinta-feira, 24 de junho de 2010

PARTIDO FRELIMO - MENSAGEM POR OCASIÃO DAS COMEMORAÇÕES DO 35º ANIVERSÁRIO DA INDEPENDÊNCIA NACIONAL

MENSAGEM DO PARTIDO POR OCASIÃO DAS COMEMORAÇÕES DO 35º ANIVERSÁRIO DA INDEPENDÊNCIA NACIONAL

Celebramos hoje o 35º Aniversário da Independência Nacional 9 dias após a homenagem aos Mártires de Mueda por ocasião da comemoração dos 50 anos do Massacre de Mueda.

A celebração do 35º Aniversário da Independência Nacional, é um momento de festa, de reflexão, de exaltação da nossa história, de celebração das nossas conquistas, momento de consolidação do espírito de unidade nacional, da cultura de paz e do espírito de auto estima.

A FRELIMO saúda o Presidente Armando Emílio Guebuza, símbolo da unidade nacional, pela sua sábia direcção orientada para a defesa, valorização e consolidação dos princípios, valores e ideais da gesta do 25 de Junho de 1975 através da sua clarividente e visionária liderança em prol da:
- Defesa da nossa Independência e da nossa soberania;
- Consolidação da Unidade Nacional e da paz;
- Luta contra a pobreza e a promoção da cultura de trabalho, do espírito de auto estima e de auto confiança;
- Promoção do desenvolvimento equilibrado, económico, social do país;
-Consolidação do Estado de Direito Democrático e de Justiça Social e
- Edificação de uma sociedade de justiça social e a criação do bem-estar material, espiritual e de qualidade de vida dos cidadãos;

Ao celebrarmos o 35º aniversário da Independência Nacional homenageamos os moçambicanos da Geração do 25 de Setembro que elevaram a luta secular de resistência anti colonial a uma fase qualitativamente superior e uniram o povo moçambicano em torno de
um objectivo comum libertar a terra e os homens. É esta geração heróica que com firmeza e determinação enfrentou e venceu o colonialismo conquistando a Independência Nacional.
Com a conquista e proclamação da independência nacional, conquistamos a liberdade, soberania dignidade e identidade.
Nestas celebrações, homenageamos ainda os moçambicanos da Geração 8 de Março que contando com o saber, experiência e a direcção da Geração do 25 de Setembro assumiu os desafios decorrentes da criação do Estado Moçambicano defendendo a nossa independência, soberania e integridade territorial, garantindo o funcionamento pleno do Estado em todas as frentes.
A celebração do 35º aniversário da Independência Nacional, foi historicamente marcado pelo percurso da chama da unidade que percorreu todos os Distritos do nosso país do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Índico.
A marcha da chama da unidade foi um momento de festa, de consolidação do espírito de Unidade Nacional, da cultura de paz e do espírito de auto-estima, factores fundamentais para o sucesso na luta contra a pobreza.

Ao longo dos 35 anos da nossa independência logramos atingir várias conquistas:
- Consolidamos a Unidade Nacional
- Resgatamos a paz
- Alargamos o acesso dos cidadãos à saúde, a água potável, à educação, à energia, à telefonia, móvel e fixa.
- Construímos importantes infra-estruturas económicas e sociais, como estradas, linhas férias e pontes com destaque para a ponte Armando Emílio Guebuza.
- Revertemos a propriedade da Hidroeléctrica de Cahora Bassa a favor do Estado Moçambicano.
Neste momento de festa e de celebração do 35º Aniversário da Independência Nacional a FRELIMO exorta a todos os moçambicanos a participar massiva e activamente na luta contra a pobreza e pelo desenvolvimento sustentável do nosso país, rumo ao bem de todos os moçambicanos.

Unidos na Luta Contra a Pobreza
FRELIMO A FORÇA DA MUDANÇA
Maputo, 25 de Junho de 2010

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Daviz Simango, o "Clone" de Dhlakama ??

O Presidente do MDM, Daviz Simango, com o pretexto infundado de imprimir uma nova dinâmica no partido, acaba de dissolver a Comissão Política do MDM.

Ivete Fernandes, Geraldo Carvalho, José Domingos, Albano Carrige, Alcinda da Conceição, Elias Impuire, José Lobo Rodrigues, Eduardo da Silva Eloi, Abdul Satar e Agostinho Ussore foram estranhamente exonerados por Deviz Simango. O Objectivo desta medida menos democrática de Daviz Simango é de afastar algumas figuras incómodas como Eduardo da Silva Eloi, José Lobo Rodrigues e Geraldo Carvalho, substituindo-os pelos ambiciosos Bernabé Ncomo e Ismael Mussá, segundo fontes noticiosas Moçambicanas.

Será que temos um Dhlakama em miniatura a nascer num novo contexto político Moçambicano ?

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Lista do Novo Governo - LIST OF NEW GOVERNMENT OF MOZAMBIQUE 2010-2014

LIST OF NEW GOVERNMENT


The full list of ministers, deputy ministers and provincial governors, announced on Saturday by Mozambican President Armando Guebuza, is as follows:


Council of Ministers

President of the Republic – Armando Emilio Guebuza
Prime Minister – Aires Bonifacio Ali
Minister of the Interior – Jose Condungua Pacheco
Minister of Finance – Manuel Chang
Minister of Planning and Development – Aiuba Cuereneia
Minister of Foreign Affairs and Cooperation – Oldemiro Julio Baloi
Minister of Defence – Filipe Jacinto Nyussi
Minister for Coordination of Environmental Action – Alcinda Abreu
Minister of Agriculture – Soares Nhaca
Minister of Health – Paulo Ivo Garrido
Minister of Industry and Trade – Antonio Fernando
Minister of Science and Technology – Venancio Massingue
Minister of Labour – Maria Helena Taipo
Minister of Transport and Communications – Paulo Zucula
Minister of Public Works and Housing – Cadmiel Muthemba
Minister of the Public Service – Vitoria Diogo
Minister of Tourism – Fernando Sumbana Junior
Minister of State Administration – Carmelita Namashalua
Minister of Mineral Resources – Esperanca Bias
Minister of Energy – Salvador Namburete
Minister of Veterans’ Affairs – Mateus Oscar Kida
Minister of Education – Zeferino Martins
Minister of Culture – Armando Artur Joao
Minister of Fisheries – Victor Manuel Borges
Minister of Women’s Affairs and Social Welfare – Iolanda Cintura
Minister of Youth and Sport – Pedrito Caetano
Minister for the President’s Office – Antonio Fernandes Sumbana
Ministers in the Presidency:
For Social Matters – Feliciano Gundana
For Parliamentary, Municipal and Provincial Assembly Affairs – Adeleaide Amurane



Deputy Ministers:

Interior – Jose Mandra
Finance – Pedro Couto
Planning and Development – Maria Jose Lucas
Foreign Affairs and Cooperation - Henrique Banze - Eduardo Koloma
Defence – Agostinho Monjane
Coordination of Environmental Action – Ana Paula Chichava
Public Works and Housing – Carvalho Muaria
Mineral Resources – Abdul Razak Noormahomed
State Administration – Jose Tsambe
Tourism – Rosario Mualeia
Energy – Jaime Himede
Industry and Trade – Kenneth Marizane
Agriculture – Antonio Raul Limbau
Public Service – Abdurremane Lino de Almeida
Justice – Alberto Nkutumula
Education – Arlindo Chilundo - Augusto Jone Luis - Leda Florinda Hugo
Fisheries – Gabriel Muthisse
Women’s Affairs and Social Welfare – Virgilio Mateus
Veterans’ Affairs – Marcelino Liphola
Youth and Sport – Carlos Castro de Sousa


Provincial Governors:


Niassa – David Marizane
Cabo Delgado – Eliseu Machava
Nampula – Felismino Tocole
Zambezia – Francisco Itai Meque
Tete – Alberto Vaquina
Manica – Ana Comoana
Sofala – Mauricio Vieira
Inhambane – Agostinho Trinta
Gaza – Raimundo Diomba
Maputo – Maria Elias Jonas
Maputo City – Lucilia Nota Hama

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Como Prescindirmos da Ajuda Externa a Médio Prazo?

O Blog Ideias Subversivas lança grandes questões ligadas ao desenvolvimento, que aqui transcrevemos:

Discutíamos "Errand Boys - Cooperação Sim, Chantagem não!!" e Elísio Macamo sugeriu-nos uma outra perspectiva de análise da questão da ajuda externa: o que estamos a fazer para prescindirmos Desta ajuda a médio prazo?

É uma abordagem interessante. De facto, passamos muito tempo a discutir o "descalabro" do Estado caso a ajuda seja cortada, e dispensamos pouco tempo para pensar o que cada um de nós está a fazer para pôr fim a dependência da boa vontade dos estrangeiros em ajudar-nos e/ou da possibilidade de o saco deles "encher-se" com os erros que o Governo possa cometer no processo governativo, muitas vezes empolados pelos nossos próprios compatriotas para exactamente "exigirem" o corte da ajuda externa.

De facto, "temos que mostrar que esta dependência nos incomoda com acções concretas destinadas a acabar com ela." Este é um must. Agir.

Basílio Muhate, como eu, nunca tinha olhado para esse lado da moeda que o Elísio nos sugere, ao mesmo tempo que acha que para sairmos da dependência é: "produza, consuma e exporte Moçambicano."

Qual é o nosso indicador da eficácia da ajuda externa? A Erva pergunta qual é o indicador de que a ajuda é eficaz? Para ela é justamente a redução da dependência da ajuda.

A questão do que se está ou se vai fazer colocada por muitos comentadores na discussão a que me referia parece que retornou no questionamento que Egídio Vaz faz em comentário ao texto sobre a pobreza urbana publicado no blog do Presidente da República aqui.

Egídio Vaz destaca duas ideias principais que, quanto a ele, enformam a ideia principal de AEG no referido texto:

No mesmo texto, ainda segundo E. Vaz "está também implícita a ideia de que para o sucesso dessa luta contra a pobreza, é preciso que TODOS e cada um de nós preste a sua contribuição."

Portanto, é preciso agir. Se todos, enquanto cidadãos temos algo a fazer para acabar com a dependência externa, com a pobreza urbana e todas as manifestações da pobreza, há acções que, a outro nível devem ser tomadas por quem governa. Em poucos dias saberemos quem, em cada sector, coadjuvará o Presidente nos esforços para a erradicação da pobreza. Em pouco tempo poderemos obter respostas aos questionamentos do Egídio lá "no AEG" nos termos dos quais "resta saber do Sr Presidente, o que fará com o seu governo? Da mesma forma que explanou sobre as oportunidades que podem ser exploradas pelo povo, esperava também ouvir as principais linhas de acção do Governo e Estado no combate a essa pobreza urbana. O Sr Presidente mencionou por exemplo a falta de infraestruturas de água, saneamento e higiene. Como pensa abordar esse facto na sua governação?"

Temos que agir. Trabalhar, contarmos mais connosco e deixar de ver o "fora" como solução para todos os nossos problemas. Temos que inovar e aceitar correr riscos para termos mais e melhor. Moçambique pode dar certo pelas acções de todos e de cada um. Não acham?