domingo, 28 de setembro de 2008

O FIM DA RENAMO

Depois da Confusão do trio Daviz-Pereira-Dhlakama na Beira, com aqueles ditos e não ditos que todos os Moçambicanos puderam testemunhar na indicação do candidato da Renamo ao Município da Beira, a Renamo, um partido em derrapagem acabou por realizar um "mega" encontro na Zambézia para ver-se livre da tentativa de Deviz Simango de se aproveitar dos símbolos do Partido e do nome do líder na sua pré-campanha como independente para Beira.
Depois de tantas aparições públicas do Porta-voz da Renamo, Mazanga, surge Dhlakama apartir de Quelimane com novas revelações desvalorizando o seu porta-voz e chamando-o de miúdo, assumindo-se ditador e dizendo que num piscar de olhos o País volta a guerra.
Quem pensou que aquilo seria o fim da mini-série "A Renamo em Apuros", enganou-se pois pouco tempo depois a sindrome de candidatos independentes dissidentes reproduziu-se no seio da Renamo e aparece aqui uma nova demissão voluntária de Ismael Jamu Mussa, Assessor para Assuntos Parlamentares e Joao Carlos Colaço, Assessor para a Administração Publica de Afonso Dhlakama, que puseram os seus lugares a disposição do líder da Renamo, em virtude de discordarem dos posicionamentos e da estratégia adoptada pela direccao do partido nos ultimos tempos.
Esta semana na STV Eduardo Namburete, o futuro ex-candidato derrotado da Renamo na cidade de Maputo, apareceu publicamente a dizer que a Demissão destes quadros é algo normal, e que não há problema nenhum na Renamo. Bem Dito por Antonio Niquice: SÓ SE ASSESSORA A UM INDIVÍDUO ASSESSORÁVEL.
A Renamo está a destruir-se sozinha politicamente e o discurso dos membros desta formação política está cada vez mais ilegitimo, furado e desprovido de qualquer alternativa de audição consciente. Hoje já nem é possível falar-se de democracia na Renamo porque aquela desorganização organizada que é a Renamo, de democracia não tem absolutamente nada.
Xana
Pemba

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